De acordo com o delegado responsável pela investigação, Fabiano Aurich, fiscais da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) apuram o montante da sonegação fiscal. Eles encontraram no local apenas o vigia e não houve prisões.
De acordo com as notas fiscais encontradas no escritório do depósito, o estabelecimento pertence à empresa Transportadora Irmãos Moreira Ltda., acusada de atuar ilicitamente. Se comprovada a fraude, o proprietário, Otávio Moreira, vai responder por crime contra a economia popular, adulteração de combustível e sonegação fiscal. O gerente, Daniel Prado Brito, que está em Brasília, também será ouvido pelo delegado.
O esquema
A Transportadora Irmãos Moreira Ltda. compraria combustível de vários fornecedores das cidades de Medeiros Neto, Feira de Santana, Santa Cruz Cabrália e Itabuna, na Bahia, além de Jaína, em Minas. O produto era adquirido legalmente, mas como a carga não passava pelos postos fiscais nas rodovias, os impostos não seriam pagos.
Em Vitória da Conquista, o combustível tinha como destino o depósito clandestino, onde os lacres eram quebrados e o etanol, adulterado. Em seguida, com os tanques lacrados novamente, o produto era distribuído a postos de revenda tanto na cidade e em outros municípios.
